quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Roupa Suja

Se você não tem quem faça sua lavanderia, lavar a própria roupa é simples: água, sabão e um amaciante resolvem. Mas às vezes algumas manchas podem dar problema...
Ter em mãos vinagre branco, amoníaco ou o milagroso Vanish pode ajudar na maioria das vezes.
Aqui estão possíveis soluções de alguns casos comuns aos que moram fora:

Quis impressionar no jantar romântico e derrubou vinho tinto?
Urawaza - Como remover mancha de vinho tinto de roupas brancas
Mulherzice - Como tirar mancha de vinho tinto

Entrou numa briga e voltou cheio de sangue?
Blog do Dentista - Como tirar mancha de sangue
Nódoas - Como Remover Manchas de Sangue?

As camisetas estão com marcas de desodorante?
Guia do Lar - Como tirar manchas de desodorante
[Prevenção] Urawaza - Como evitar manchas de suor na camiseta
[Produto Gringo] Deo-Go (em inglês)

Não consegue segurar os hormônios e sujou tudo de esperma?
Gina Responde - Como tirar manchas de sêmen
How To Get Rid Of Sutff - How to Get Rid of Semen Stains (em inglês)

Quando se vive sozinho, todo mundo adquire um quê de dona-de-casa - a não ser que você não se importe com sujeira em proporções repugnantes. Dentro dos links postados existem muitas outras dicas de limpeza, como é o caso do Nódoas.

Se depois de tudo isso nada adiantar, disfarce! Estampe ou recorte, pinte ou borde... Na pior das hipóteses, cause uma mancha ainda pior sobre o que você quer esconder; é mais fácil explicar uma mancha de café do que de porra, afinal.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tipos de Punheteiros


Existem vários tipos de personalidades punheteiras, e pela convivência com os caras da república listei algumas delas:
  • Orgulhoso, que, quando vítima de alguma insinuação de que demorou no banho por conta do exercício manual, assume o fato e está longe de se envergonhar. Se der vontade, ele se priva e atende o chamado de seus hormônios, sem culpa;
  • Com menos vergonha ainda é o Exibicionista, que é o primeiro a trazer o assunto para roda para mostrar que faz e curte fazer - esse nem tranca a porta, porque um flagra só aumenta sua fama;
  • Diferente do Tímido, que faz, mas finge que nem sabe o que é isso! Foge das conversas e ruboriza ao menor sinal. Normalmente espera a madrugada para a ação;
  • Ainda pior é o Paranoico, que parece um perito criminal com seu histórico virtual sempre limpo. Não demora no banho, não fecha a porta do quarto sem motivo, nem fica até tarde na internet; tudo para não levantar suspeitas. A frase "se não quer que saibam, não faça" é seu lema;
  • No outro extremo, há o Companheiro. Envia links pornográficos pra todos os contatos da casa, e não raro faz menção de assistir junto. Ultrapassa os limites da privacidade na maior parte das vezes, mas só porque não vê problema na troca de ideias;
  • Já o Homofóbico passa longe desse tipo de situação, como se o fato de falar sobre sexo e afins com outro homem o tornasse gay. O bloqueio que ele cria tem altas chances de ser medo de despertar algum desejo;
  • Um passo a frente está o Enrustido... Ele sempre encontra um jeitinho pra cair nos assuntos íntimos de outro cara, mas no meio da conversa sai cantando de puritano. É curioso sobre os hábitos de terceiros, mas é hipócrita quanto aos seus próprios, deixando aos outros o peso da sordidez;
  • E isso só piora o lado do Arrependido. Geralmente religioso, esse espécime tenta controlar o onanismo, mas quando cai em tentação lhe sobram morais pelos quais sofrer diante dos pensamentos impuros.
E você se identificou com algum dos tipos? Conhece outros? Comente, e talvez surja uma nova lista!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Todos Sabem que Todos Fazem

Masturbação é natural. Tão natural que frequentemente é assunto entre colegas de moradia; dependendo do nível de intimidade, a liberdade varia entre piadas e confidências.

O fato é que o ato circunda a vida de todo homem. Todo cara já fez ao menos uma vez - se não, deveria!
Masturbação é descoberta, preferência, apuração... É saber qual resposta surge depois de uma ação. Refina expectativas, admite tentativas, surpreende.

Nem todo cara curte falar a respeito, mas é certo que todos já tivemos alguma dúvida que não tínhamos com quem tirar, ou um relato cômico sem ninguém para ouvir, ou até mesmo uma boa dica que merecia ser compartilhada.
Por tal razão, aproveitando o espaço virtual e anônimo, o nosso blog OCdR tratará do assunto - tão naturalmente como ele merece.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Inspiração I


O blog Os Caras da República orgulhosamente dá início à categoria "Inspiração"!
Serão estímulos visuais para os momentos masculinos de descontração. 

Mande indicações de fotos, gifs, vídeos (ou o que mais existir na internet que possa endurecer um membro) para o e-mail ocaradarepublica@hotmail.com, ou deixe pelos comentários do blog, e ajude a transformar a República num lugar mais agradável aos olhos!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Trote

Trote é transição, iniciação; a partir deste instante os caras estão submetidos a uma nova vida - ou ao menos uma nova etapa dela.
Além do trote do vestibular, algumas repúblicas também o praticam em seus novos moradores.

É um dos primeiros momentos de fraternidade: na sujeira, não há moral que se sustente. Uma vez que todos os bixos são o mesmo lixo, a interação entre eles é genuína, sem preconceitos.


Todo o processo de humilhação serve para, como sugere seu significado literal, tornar humilde. É tempo de crescimento, e para isso é necessário que os caras se desfaçam de algumas concepções equivocadas, para que novas percepções tomem a frente do desenvolvimento das ideias.


E então tem o "pedágio": a clássica imagem dos caras pedindo dinheiro pelas ruas.
Há quem julgue errado o ato dos bixos esmolarem para os veteranos beberem, mas ao menos nos trotes em que eu participei, o dinheiro arrecadado foi convertido em celebrações para todo o curso (ou no mínimo calouros e segundanistas), com bebida, comida, música e integração.
E, vamos ser francos, que mal há brindar à aprovação no vestibular?

Quando bem aplicado, o trote serve como uma das maiores ferramentas de incorporação. Cabe aos veteranos a responsabilidade de encontrar a melhor maneira disso acontecer.
Afora o trote sujo, é de conhecimento os trotes solidários, como doação de alimentos e/ou roupas (às vezes em forma de competição entre equipes de bixos, com premiação), doação de sangue, limpeza de áreas poluídas e toda outra opção de ajudar a comunidade.
Funciona também o apadrinhamento, no qual cada veterano escolhe um calouro (por afinidade ou por sorteio, por exemplo) para auxiliá-lo durante o primeiro semestre/ano.
A recepção serve como primeiro contato; as boas-vindas de forma limpa e simpática. Ainda que o trote sujo seja praticado, ter uma boa recepção faz com que a visão dos primeiranistas diante do caminho a seguir seja positiva. Ainda mais quando alguns trotes vão além da brincadeira, se tornando crimes.


Disposição da parte dos bixos é importante, mas quando os veteranos ultrapassam os limites algumas medidas precisam ser tomadas, como é o caso de algumas universidades que criaram disque-denúncias para trotes violentos.
Informem-se e sejam criativos, para que todos possam desfrutar dessa experiência da melhor forma possível.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Tipos de Moradia

Começo de semestre letivo sempre reserva surpresas, mas para quem está saindo de casa pela primeira vez existe uma em especial: onde, como e com quem morar.



A primeira coisa que surge na cabeça de muitos são as Fraternidades de sistema grego, como as que cansamos de ver em filmes de besteirol hollywoodianos.
O fato é que as fraternidades são muito mais do que mostram essas películas; mas, se você for um playboy que pensa que universidade se resume a isso e tem grana pra bancar, vale a tentativa de viver o american way of life.
Enquanto isso, existem no Brasil pessoas interessadas nas reais finalidades dessas organizações, como Network, por exemplo. Mais informações em fratsbr.wordpress.com.

Por outro lado, aqui na nossa terra as Repúblicas são famosas e funcionais.
Há dois modelos:
- Repúblicas Federais: são propriedades de posse da Federação, mas são os alunos que vivem nelas que as administram, organizando desde as tarefas domiciliares à seleção de novos moradores. Talvez seja o que temos de mais parecido com as fraternidades. Pelo que sei, a única nesse modelo é a de Ouro Preto, e nesse post dá pra ter uma noção de como funciona: vidauniversitaria.com.br;
- Repúblicas Particulares: são em sua maioria estabelecimentos locados por um grupo de estudantes interessados em dividir os custos de aluguel, energia, Internet, alimentação e afins. Algumas mais tradicionais funcionam na base da seleção de novos moradores, enquanto que outras aceitam qualquer candidato disposto. Nem toda república se enxerga como tal, uma vez que a necessidade de moradia barata pode ser maior que o desejo de viver com amigos, como é o exemplo desse site, onde se encontram interessados em dividir quarto: easyquarto.com.br.

Tratando-se de necessidade, uma opção válida são os Pensionatos.
Basicamente, são famílias que abrem a porta de seus lares para receber estudantes. Diferente das repúblicas, em que os estudantes precisam adquirir móveis, eletrodomésticos e afins, nos pensionatos tudo isso já vem no pacote, às vezes com refeições e lavanderia. O problema, porém, é que o pacote vem muito recheado: as regras da casa não são suas e nunca serão; isso pode causar incômodo em algum momento da convivência.
Dentro do pacote também são esperados os contratos de locação, normalmente de seis meses, que podem ser renovados no final do período estipulado. Caso haja quebra de contrato, é cobrada uma multa.
Para quem está saindo de casa mas quer continuar na casa da mãe, não vai ter dificuldade em se adaptar a esse modo de vida; mas para quem quer independência, sugiro optar por pensionatos apenas em último caso, de preferência sem contrato (ou contrato de menos tempo), para se mandar assim que tiver oportunidades melhores.

Para esperar por tais oportunidades, servem também os Hotéis Pousadas.
No método da diária, o cara paga pelos dias que precisar, até encontrar o lugar perfeito.

Se a espera não for muita, fique de Favor!
Algumas repúblicas recebem estudantes que estão perdidos na cidade, até que o cara descubra onde fica o Norte. Outras almas caridosas você encontra no incrível esquema de "surf no sofá", em que pessoas oferecem um leito para viajantes pousarem por um tempo: couchsurfing.org.

E se você não tem onde cair morto, a oportunidade que te sobra são os Alojamentos Universitários.
Mas não basta dizer que é pobre, você precisa provar que é pobre. Para conseguir uma vaga nesse tipo de moradia - também chamada de Casa do Estudante - é necessário apresentação de documentos que comprovem sua situação social. Além de cama e teto, o estudante recebe outros auxílios, como alimentação.
Nessas circunstâncias, achar ruim dormir num quarto pequeno com duas beliches não é permitido. Cavalo dado não se olha, nem se cheira, nem se ouve...

Mas, se você tem condições de selecionar o espaço em que há de ceder à gravidade em ato de falecimento, vá morar Sozinho!
Seu lar, suas regras, sua vida. Se você tem muita grana e não quer ser incomodado, mais vale um gosto do que dinheiro no bolso.

Adaptação é preciso, mas se sentir em casa é vital.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vivendo em República

Viver em república universitária apresenta diversas dificuldades; dentre as básicas, como a distância dos familiares, a adaptação à nova cidade e o ritmo da universidade, a maior de todas é morar com estranhos.

São caras que você nunca viu, cada qual com sua criação, suas manias, seus julgamentos. Barulhentos, desorganizados, folgados... Enfim, sempre há algo para incomodar.
Entretanto,  na maior parte dos casos, esses seres desordenados que chamamos "colegas de república" se tornam, no decorrer do tempo, família. Afinal, todos estamos aqui pela mesma razão, e, principalmente, todos passamos pelos mesmos apertos.

Mas isso na maior parte dos casos... Na menor parte dos casos, a vontade é gerar dano físico no colega.
É muito comum, quando se mora com outros caras, presenciar momentos de "marcação de território". Nessa fase da vida muitos caras parecem desenvolver uma necessidade em se mostrar melhores que os outros - ou apenas se mostrarem mais que os outros. Uma grande parcela de carência gira em torno desses tipos.


Aliás, a carência gira em torno de todos... Mas é a maneira que ela é suprida que difere o sujeito.
Aqueles que fazem de tudo para receber atenção se tornam os alvos de danos físicos imaginários; aqueles que oferecem atenção se tornam amigos / brothers / parças / seja lá qual a forma que você queira chamá-los.
E são esses amigos que ajudam a segurar muitos trancos durante a vida em repúblicas.

E, claro, a vida em república reserva muitas festas regadas a bebedeiras e putaria; e, claro, vamos falar sobre isso aqui na República. Mas, se um cara passa por esse período da vida sem fazer bons amigos, as histórias que ele fizer bêbado nessas festas não vão ter o mesmo valor.

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