quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vivendo em República

Viver em república universitária apresenta diversas dificuldades; dentre as básicas, como a distância dos familiares, a adaptação à nova cidade e o ritmo da universidade, a maior de todas é morar com estranhos.

São caras que você nunca viu, cada qual com sua criação, suas manias, seus julgamentos. Barulhentos, desorganizados, folgados... Enfim, sempre há algo para incomodar.
Entretanto,  na maior parte dos casos, esses seres desordenados que chamamos "colegas de república" se tornam, no decorrer do tempo, família. Afinal, todos estamos aqui pela mesma razão, e, principalmente, todos passamos pelos mesmos apertos.

Mas isso na maior parte dos casos... Na menor parte dos casos, a vontade é gerar dano físico no colega.
É muito comum, quando se mora com outros caras, presenciar momentos de "marcação de território". Nessa fase da vida muitos caras parecem desenvolver uma necessidade em se mostrar melhores que os outros - ou apenas se mostrarem mais que os outros. Uma grande parcela de carência gira em torno desses tipos.


Aliás, a carência gira em torno de todos... Mas é a maneira que ela é suprida que difere o sujeito.
Aqueles que fazem de tudo para receber atenção se tornam os alvos de danos físicos imaginários; aqueles que oferecem atenção se tornam amigos / brothers / parças / seja lá qual a forma que você queira chamá-los.
E são esses amigos que ajudam a segurar muitos trancos durante a vida em repúblicas.

E, claro, a vida em república reserva muitas festas regadas a bebedeiras e putaria; e, claro, vamos falar sobre isso aqui na República. Mas, se um cara passa por esse período da vida sem fazer bons amigos, as histórias que ele fizer bêbado nessas festas não vão ter o mesmo valor.

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