sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Exibindo

Seguindo o rumo da postagem anterior (clique aqui para ler), o assunto é o outro lado da moeda: o exibicionismo.

O termo se refere, basicamente, a pessoas que atingem a excitação sexual através da exibição do corpo - principalmente o órgão sexual, na maioria das vezes - com ou sem consentimento da outra parte; e, quando sem consentimento, o espanto de quem vê é o principal motivo de prazer para o exibicionista.

Entre os caras da república é possível observar um comportamento similar; um nível menor de exibicionista - e por isso trataremos esse sujeito apenas como "exibido".

O exibido pode ser qualquer cidadão, mas os sinais comumente se manifestam em rapazes carentes de atenção, inseguros, imaturos e, principalmente, que frequentam ambientes destinados à musculação.
Um dos sinais que o identificam é o ato de fotografar-se no espelho sem camisa e compartilhar em redes sociais.


Ainda há dúvidas se o exibido sente tesão por meio dessa conduta. Há teorias de que a autoexposição de suas "qualidades" construiriam uma imagem de macho alfa, tendo a exibição física como forma de marcar território; outras teorias implicam que o sujeito curtiria mostrar o corpo para outros caras como parte do processo de descoberta sexual... Nada confirmado, entretanto.

A postura do exibido pode se fazer presente em muitas situações, mas nunca necessariamente com sentido.
Tudo é aceitável:
  • Tirar a camiseta em qualquer momento em que a temperatura esteja acima de 20 ºC;
  • Se trocar de porta e janela aberta;
  • Fazer exercícios físicos - preferencialmente flexões - em público.
  • Ir até a cozinha da república beber água só de cueca;
  • Mostrar os resultados abdominais obtidos na academia sem que ninguém peça;
  • Perambular pela república depois do banho com a toalha porcamente enrolada, não se importando caso algo apareça "sem querer".


Não se sabe se o exibido é consciente da razão que origina seus atos, mas combatê-lo é fácil: ignorá-lo. Quanto mais suas ações causarem desconforto, mais notado ele é pelo que exibe, e essa é sua fonte de deleite.
Logo, agir com normalidade diante dos acontecimentos pode, ao longo do tempo, reverter as circunstâncias.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Espiando

Universitários +  janelas = voyeurismo.

Para uma janela aberta, existem quatro pessoas espiando. Ao menos é isso o que a convivência em cidades universitárias revela.
E é a partir dessas observações que OCdR apresenta as espécimes de voyeur e seus respectivos modos de agir:


1. Ocasião
O cara acorda, abre a janela, e nota que no apartamento do outro lado da rua tem alguém entrando no quarto só de toalha. E esse alguém, distraído, começa a se vestir de janela aberta, sem saber que estão assistindo.
E o cara assiste, aproveita a oportunidade, mas assim que acaba volta pra sua vida. Pode ser que no dia seguinte o cara confira o mesmo apartamento esperando conseguir outra espiada, mas com o passar do tempo vai acabar esquecendo.

2. Hobby
O cara sempre fica de olho no entra e sai do condomínio. Dotado de memória, audição e visão aguçadas, ele sabe quem mora onde, quem faz o quê e quem anda com quem. Seu passatempo preferido é ficar atento à vizinhança, tal qual uma velha fofoqueira.
Suas capacidades o permitem identificar vultos a longas distâncias, distinguir sons através de paredes, e reconhecer rostos vistos apenas de relance. Mesmo assim, dificilmente ele toma proveito das informações ou interfere; apesar de curtir saber da vida dos outros, ele tem a dele.

3. Platonismo
O cara olha todo dia pra janela, esperando ver a menina. Se ela aparece, o coração dele acelera.
Ele a vê tanto, que já elegeu suas preferências: o shorts que fica melhor nela, o penteado que a deixa mais bonita... Desse modo, ele começa a construir um mundo idealizado, no qual a menina estaria sempre como ele gosta.
Porém, ele não a conhece, e é provável que nunca chegue a conhecê-la; o mundo ideal não pode correr o risco de ser desfeito pelo mundo real.

4. Stalking
O cara é profissional. Quando seleciona um alvo, se põe a coletar todas as informações: nome, curso, cidade de origem, amizades, horários, locais que frequenta e por quais ruas passa, entre outros detalhes. O que ele não souber, ele descobre um jeito de saber, aproveitando as redes sociais para aumentar seu banco de dados.
Mas, pra esse tipo de cara, só espiar não basta: quando já se sente familiarizado com seu objeto de observação, o cara começa a forçar encontros, ultrapassando os limites do voyeurismo e partindo pra invasão.


Ainda que o voyeur seja parte do complexo universo fetichista, privacidade é um assunto muito delicado, e é por isso que o blog Os Caras da República deixa claro que não incentiva sua invasão ou qualquer tipo de dano a ela relacionada.
Esta postagem tem cunho convival e pretensão humorística - que os punheteiros possam homenagear suas vizinhas, mas que eles não as persigam obsessivamente!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Prazer em suas Mãos

Uma campanha publicitária da Playboy surgiu com um ambíguo título: "Pleasure in your hands" ("Prazer em suas mãos").

Confira as imagens da propaganda:

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pelos ou Não Tê-los?

Da cabeça ao dedão do pé, não é raro que os caras da república entrem em assuntos capilares.
Estética e higiene são os fatores principais que acercam as batalhas contra a genética - afinal, quase ninguém está satisfeito como é: alguns esperam pela barba surgir ou já exibem sinais de calvice enquanto que outros se queixam pelo excesso nas pernas ou não se acostumaram com a recente penugem peitoral.

Em uma ocasião de anos passados presenciei dois caras discutindo sobre suas respectivas bundas e a quantidade de pelos das mesmas... Cada um garantia que possuía mais pelos, e eu - pobre espectador que ria da importante disputa pelo título de bunda mais peluda - acabei virando juiz. Eu nunca tinha sido posto para avaliar o rego dos outros, mas acredito que não devo viver tanto para ver algum mais peludo que os daqueles caras!

Pois então que, em certa vez falando sobre tal assunto, um dos caras da república me solta, com um sorriso desconcertado, "não queria ter pelo no cu", ao que eu respondi muito naturalmente "tire, oras".
Tenho percebido que muitos caras reclamam do rego peludo - muito mais por higiene que por estética, dizem... Apesar de eu crer que os dois fatores se fazem presentes nessas insatisfações.
A questão é a seguinte: se o incômodo é ter menos, tire!

São muitas áreas em que já vi os caras se queixarem: costas das mãos, entre as sobrancelhas, traseira da coxa, final das costas, dedos dos pé... Mas para a maioria, o problema não são esses pelos, mas ter culhões de se livrar deles!

Por mais que o terceiro milênio tenha começado tendo no metrossexualismo força para definir um padrão estético, os morais ainda estão enraizados nos séculos passados, em que masculinidade é sinônimo de pelos abundantes - morais esses frequentemente encontrados em homens e mulheres! Tem muita mulher machista que acha que "homem tem que parecer homem". (Seria possível criar teorias sobre a evolução dos andróginos anos 70 até hoje, mas talvez fique para outra postagem...)

Para não ser hipócrita, confesso que certas coisas eu não faria, como raspar as pernas... Mas defendo a liberdade pela satisfação própria. Estou satisfeito com meus pelos nas pernas e por isso deixo, mas se eu fosse nadador ou ciclista, provavelmente pensaria diferente.

Para ilustrar o conceito "se quiser tirar, tire", as imagens anteriores (exceto a foto dos caras com calças abaixadas) são propagandas da Remington - marca gringa que trabalha com aparelhos elétricos.
Com o título "For all the places you don't want your barber to go" ("Para todos os lugares que você não quer que seu barbeiro vá"), o anúncio apresenta o lançamento de um aparador corporal / barbeador (clique aqui para assistir ao vídeo do anúncio.)

Apesar do número de clínicas de estética ("salões de beleza") com serviços para homens ter crescido muito, não são todos os caras que se sentem confortáveis em tais situações.
Por isso, Os Caras da República comenta sobre os modos mais comuns de se livrar do tapete que você trás no corpo e que tanto te incomoda, sem precisar que façam isso por você:


Tesoura
Onde usar: Qualquer lugar, contanto que possa ver o que está fazendo.
Positivo: Precisão nos detalhes. Não agride a pele.
Negativo: Pode deixar a altura desnivelada e, obviamente, dói levar um corte.

Lâmina
Onde usar: Qualquer lugar.
Positivo: Prático e barato.
Negativo: Irrita a pele. Resultado se perde rapidamente, precisando que seja raspado com frequência.
(Se for raspar o saco & cia, os cuidados são muitos! Na internet existem manuais - como este do Volume na Cueca - para a melhor prática.)

Aparador Elétrico
Onde usar: Qualquer lugar, mesmo! Do cabelo ao calcanhar.
Positivo: Prático. Nivela a altura. Não agride a pele.
Negativo: É caro.
(Na minha opinião, comprar um aparador é um investimento sem igual! Dependendo do modelo e suas funções, dá para ajeitar o corpo todo!)

Creme Depilatório
Onde usar: Exceto rosto e genitais (apesar de ter cara que usa, mas não é indicado).
Positivo: Resultado igual ao da lâmina, mas menos agressivo.
Negativo: Logo os pelos voltam a aparecer, como com a lâmina. Certos tipos de pele podem sofrer irritações (por isso indica-se teste do produto numa pequena área antes da aplicação).

Pinça
Onde usar: Em pequenas áreas, como sobrancelhas e aqueles pelos perdidos que aparecem pelo corpo.
Positivo: Arrancar pela raiz retarda a visibilidade, e a longo prazo pode fazer com que o pelo pare de aparecer.
Negativo: Necessário muita paciência, e incomoda/dói puxar um fio de cada vez.

Cera
Onde usar: Em grandes áreas que você não quer ver nascer tão cedo, tipo peito, costas, virilha e até a barba.
Positivo: É rápido e, como a pinça, puxa da raiz.
Negativo: DÓI! E outra pessoa vai ter que fazer por você (por prática e por coragem).

Independente da maneira, é importante ter noções sobre os cuidados necessários. Na internet existem tutoriais pra qualquer coisa, mas tudo relacionado à saúde do corpo merece mais atenção; como a foliculite, no caso.

Peludo ou pelado, o fundamental é se sentir e estar bem!

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Inspiração IV - Stoya

Após ter assistido à participação de Stoya no projeto Hysterical Literature (clique aqui  para ler a postagem - você vai precisar), eu fui pesquisar mais... E então que estou tendo uma fase de ligeira obsessão!


Para quem gosta de ler em inglês, segue o link da postagem no tumblr da atriz e modelo, em que ela relata a experiência no projeto: stoya.tumblr.com/hysterical-literature.
No texto ela diz como surgiu o convite de Clayton Cubitt para o projeto e que a ela foi dito para se vestir como se fosse a um encontro com um homem, não com um moleque. Ela explica que a razão de ter escolhido o livro que leu foi um trio de interesses: o modo que um orgasmo afeta a química do cérebro;  as razões por trás do termo francês "la petit mort"; e porquê sua mente fica completamente em branco quando está no clímax.
O tumblr dela vale não só pelo relato acima, mas pelo conjunto geral, que gira em torno de sua vida particular e profissional, sexualidade e afins.

Stoya diz que poucos filmes adultos a interessam, preferindo os com temas artísticos e fetichistas. E ela não faz por menos: existe um bom número de envolvimentos com trabalhos em arte, erotismo e moda.
Abaixo segue o vídeo feito pela fotógrafa Ellen Stagg (a conversa por trás das lentes pode ser vista aqui, e o vídeo final em melhor qualidade aqui).


Desde que iniciou sua carreira, em 2007, Stoya tem apresentado diversas facetas - uma rápida procura no Google pode comprovar. A aparência meiga, somada ao seu interesse declarado por BDSM, gera surpreendentes resultados.
Em 2011, para as páginas da Richardson Magazine, Stoya se juntou ao grande fotógrafo Steven Klein para uma sessão que - como é de costume dele - está inclinada para a excentricidade (clique aqui para ver o vídeo conceito do ensaio fotográfico).

Além de tudo isso, Stoya ainda faz muito bem o papel pelo qual é conhecida: filmes pornôs. Lesbianismo, anal, DP e dominação são alguns exemplos do que é possível ver dela em cena.

Inteligente, sensual, bem-humorada... Se Stoya não for perfeita, ela sabe como compensar.

domingo, 16 de setembro de 2012

O Galo ao Lado

Tal qual o galo que levanta antes de todos, é natural que o pênis já esteja em pé antes do homem acordar... Diferente do que a maioria pensa, isso não está associado apenas aos sonhos eróticos ou à bexiga cheia.
Através de um mecanismo cerebral, o sangue é bombado a fim de oxigenar o órgão - são as chamadas "ereções fisiológicas".
Ocorrendo de três a cinco vezes por noite, o homem pode passar 20% do sono ereto.
É orgânico, é fisiológico, é automático... Mas e quando não é com você?

Vez ou outra eu estico a noite e acabo dormindo em outras repúblicas - e sempre de cueca.
Além da agonia de dormir de calça, a liberdade entre amigos me permite isso. Mas dependendo do estado em que acordo, procuro evitar constrangimento pros outros - não que eu não me orgulhe do vigor da minha virilidade, mas os caras não precisam começar o dia com essa visão.

É bom dar aquela espreguiçada ao acordar e sentir todos os membros respondendo. Se a vontade de mijar não for tão grande, rolar um pouquinho na cama com esse tesão um tanto inocente faz tirar um suspiro de contentamento do sujeito. E se existir alguém por perto enquanto você se encontra nessa situação, é de bom tom esperar o galo parar de cantar antes de sair desfilando o poleiro.
Eu acredito que a maioria de nós esteja acostumado com a condição matinal, e que em uma dessas manhãs teve que enrolar um tempo antes de sair da cama, ou saiu disfarçando com a camiseta.

Pois então que, em um desses dias de vivência em república, eu precisei bater na porta do quarto ao lado. Era cedo, mas era urgente: tive que acordar o cara; ele abriu a porta de pijama - e de pau duro.
Por mais que seja uma coisa normal para todo homem, foi a primeira e única vez que presenciei tal fato dentro de calças alheias - e se já não fosse estranho o suficiente, ele não usava cueca por baixo delas.

A primeira reação foi de espanto (porra, o cara tá armado!), seguida de perturbação (porra, ele tá de pica dura, sem cueca, e falando comigo!); então veio a dúvida (porra, quando ele vai perceber que a pistola dele tá mirando num inocente?) e mais dúvida (porra, será que eu preciso informar pra ele o que tá acontecendo?), e enquanto as reações se desencadeavam, mecanicamente uma  rápida comparação acontecia (é...  pelo menos o meu é maior...).

O diálogo se deu de forma curta, uma vez que eu estava atonitamente inerte, pensando em alguma ação apropriada para o que ocorria. Logo a porta foi fechada e eu carreguei o desconforto durante o dia.

Eu nunca soube se ele teve ciência em algum instante - antes, durante ou depois - de que seu pinto queria cacarejar enquanto trocávamos algumas palavras; moramos juntos por pouco tempo e não éramos tão íntimos. Mas esse mesmo cara é autor de muitas situações comicamente embaraçosas que poderão vir a se tornar presentes aqui no OCdR.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Mitos II - Lutinhas

Um contato aqui da net me perguntou se já tinha rolado lutinhas com os caras da república. Eu respondi que sim, mas que não era como ele imaginava...

O mito:


O fato:

É usual que uma brincadeira de voz evolua pra uma de mão; um xinga daqui, um bate dali - mas normalmente para aí! Por mais que muitas vezes haja provocação de um dos lados, normalmente a graça está em bater e não deixar que revidem (quem nunca deu um tapão de surpresa e saiu correndo rindo? Eu já, pelo menos...).
Pra uma brincadeira inocente se transformar em wrestling deve ser preciso muito desejo de apalpar o outro! O máximo que eu já fiz foi dar uns socos na coxa do cara sentado do meu lado no sofá, por disputa de território; mas ele revidava cada um dos socos, e no fim os dois ficaram rindo com as coxas doloridas.

E você: convoca os amigos pra um UFC, ou matem distância do corpo a corpo?

sábado, 8 de setembro de 2012

Inspiração III - Hysterical Literature: Session One


O projeto Hysterical Literature, do fotógrafo Clayton Cubitt, basicamente consiste em filmar mulheres lendo um livro enquanto são estimuladas sexualmente até atingirem o orgasmo - aí está a "literatura histérica" sugerida.
Assistir à leitora recebendo estímulos, suas mudanças de fisionomia, seu combate interno entre focar na leitura e render-se ao prazer físico torna a experiência extremamente excitante!

É possível adentrar no conceito artístico, levantando a questão da pornografia e como este vídeo faz exatamente o contrário dos pornôs: enquanto que as câmeras pornográficas focam no sexo explícito e objetivo, a câmera fixa de Cubitt possibilita que todas as sutilezas da excitação sejam admiradas, nunca revelando o trabalho do vibrador sob a mesa de leitura.

Mas deixemos as análises para depois... Assista ao primeiro vídeo da série, com a atriz pornô Stoya lendo o livro que ela mesmo escolheu, Necrophilia Variations, de Supervert, e observe suas reações de histeria:

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mitos I - Frat Boys

Atualmente quase não existe uma palavra que, quando pesquisada na internet, não traga um resultado pornográfico. Com a facilidade da web todo e qualquer fetiche ganha visibilidade, e logo os interessados se encontram, criando um nicho
Não leva muito tempo até alguém perceber que esse novo fetiche pode dar dinheiro, e logo a mega indústria pornográfica cria um segmento especializado. Não é surpresa que as Fraternidades Gregas tenham seu espaço dentro dela, com seu imaginário sexual potente.

Sendo "frat" o diminutivo de "fraternity", o termo Frat Boys se refere aos rapazes pertencentes às fraternidades que vemos em filmes, frequentemente apresentados de forma idealizada: despreocupados, bêbado e à vontade para brincadeiras sexualmente conotativas.


As produções pornográficas profissionais costumam se basear nos trotes (hazing) para apresentar caras em situações humilhantes, submissos e forçados a cometer relações entre eles.


Enquanto existem sites que compilam registros amadores de momentos menos abusivos, rodeando sugestões afetivas.


E é então que as realidades se confundem: as pessoas pensam que viver em república é assim!
O american way of life construiu uma imagem fortemente presente na cultura pop, mas ao mesmo tempo muito distante do equivalente ao sistema brasileiro de moradia estudantil. 

Sejam as fantasias heterossexuais de meninas bêbadas em festas conduzidas para ménages, ou sejam as situações íntimas que atiçam as mentes gays, a grande maioria das histórias universitárias que semeiam desejos não são de fato comuns.
Por conta disso, aqui no OCdR uma categoria será recorrente: Mitos. O princípio do blog é o de apontar a real fraternidade, e com base nas vivências em república vamos discutir o que é verdadeiro e o que não é.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

OCdR no IMGroups

Agora Os Caras da República possui um grupo no IMGroups, para conversarmos sobre as postagem no blog e conhecermos uns aos outros!

É muito simples: adicione ao seu MSN o contato group300075@groupsim.com; abra a janela de conversação e pronto, você está dentro!
Funciona basicamente como uma conversa comum no MSN, com a vantagem de que todos os membros on-line do grupo poderão participar.

Além de chat, é possível compartilhar imagens e criar tópicos de discussão no site do serviço. Toda imagem enviada na janela de conversa fica mantida nos ficheiros, criando assim um álbum do grupo.

Caso você tenha dúvidas ou encontre problemas para entrar no grupo, deixe um comentário na postagem ou manda um e-mail para ocaradarepública@hotmail.com.

Os Caras da República crescendo com você junto!

sábado, 1 de setembro de 2012

Inspiração II - Lindsay Lohan

Para as páginas da Love Magazine, Lindsay vem loira, pin-up, fetichista e muito inspiradora!


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Roupa Suja

Se você não tem quem faça sua lavanderia, lavar a própria roupa é simples: água, sabão e um amaciante resolvem. Mas às vezes algumas manchas podem dar problema...
Ter em mãos vinagre branco, amoníaco ou o milagroso Vanish pode ajudar na maioria das vezes.
Aqui estão possíveis soluções de alguns casos comuns aos que moram fora:

Quis impressionar no jantar romântico e derrubou vinho tinto?
Urawaza - Como remover mancha de vinho tinto de roupas brancas
Mulherzice - Como tirar mancha de vinho tinto

Entrou numa briga e voltou cheio de sangue?
Blog do Dentista - Como tirar mancha de sangue
Nódoas - Como Remover Manchas de Sangue?

As camisetas estão com marcas de desodorante?
Guia do Lar - Como tirar manchas de desodorante
[Prevenção] Urawaza - Como evitar manchas de suor na camiseta
[Produto Gringo] Deo-Go (em inglês)

Não consegue segurar os hormônios e sujou tudo de esperma?
Gina Responde - Como tirar manchas de sêmen
How To Get Rid Of Sutff - How to Get Rid of Semen Stains (em inglês)

Quando se vive sozinho, todo mundo adquire um quê de dona-de-casa - a não ser que você não se importe com sujeira em proporções repugnantes. Dentro dos links postados existem muitas outras dicas de limpeza, como é o caso do Nódoas.

Se depois de tudo isso nada adiantar, disfarce! Estampe ou recorte, pinte ou borde... Na pior das hipóteses, cause uma mancha ainda pior sobre o que você quer esconder; é mais fácil explicar uma mancha de café do que de porra, afinal.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tipos de Punheteiros


Existem vários tipos de personalidades punheteiras, e pela convivência com os caras da república listei algumas delas:
  • Orgulhoso, que, quando vítima de alguma insinuação de que demorou no banho por conta do exercício manual, assume o fato e está longe de se envergonhar. Se der vontade, ele se priva e atende o chamado de seus hormônios, sem culpa;
  • Com menos vergonha ainda é o Exibicionista, que é o primeiro a trazer o assunto para roda para mostrar que faz e curte fazer - esse nem tranca a porta, porque um flagra só aumenta sua fama;
  • Diferente do Tímido, que faz, mas finge que nem sabe o que é isso! Foge das conversas e ruboriza ao menor sinal. Normalmente espera a madrugada para a ação;
  • Ainda pior é o Paranoico, que parece um perito criminal com seu histórico virtual sempre limpo. Não demora no banho, não fecha a porta do quarto sem motivo, nem fica até tarde na internet; tudo para não levantar suspeitas. A frase "se não quer que saibam, não faça" é seu lema;
  • No outro extremo, há o Companheiro. Envia links pornográficos pra todos os contatos da casa, e não raro faz menção de assistir junto. Ultrapassa os limites da privacidade na maior parte das vezes, mas só porque não vê problema na troca de ideias;
  • Já o Homofóbico passa longe desse tipo de situação, como se o fato de falar sobre sexo e afins com outro homem o tornasse gay. O bloqueio que ele cria tem altas chances de ser medo de despertar algum desejo;
  • Um passo a frente está o Enrustido... Ele sempre encontra um jeitinho pra cair nos assuntos íntimos de outro cara, mas no meio da conversa sai cantando de puritano. É curioso sobre os hábitos de terceiros, mas é hipócrita quanto aos seus próprios, deixando aos outros o peso da sordidez;
  • E isso só piora o lado do Arrependido. Geralmente religioso, esse espécime tenta controlar o onanismo, mas quando cai em tentação lhe sobram morais pelos quais sofrer diante dos pensamentos impuros.
E você se identificou com algum dos tipos? Conhece outros? Comente, e talvez surja uma nova lista!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Todos Sabem que Todos Fazem

Masturbação é natural. Tão natural que frequentemente é assunto entre colegas de moradia; dependendo do nível de intimidade, a liberdade varia entre piadas e confidências.

O fato é que o ato circunda a vida de todo homem. Todo cara já fez ao menos uma vez - se não, deveria!
Masturbação é descoberta, preferência, apuração... É saber qual resposta surge depois de uma ação. Refina expectativas, admite tentativas, surpreende.

Nem todo cara curte falar a respeito, mas é certo que todos já tivemos alguma dúvida que não tínhamos com quem tirar, ou um relato cômico sem ninguém para ouvir, ou até mesmo uma boa dica que merecia ser compartilhada.
Por tal razão, aproveitando o espaço virtual e anônimo, o nosso blog OCdR tratará do assunto - tão naturalmente como ele merece.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Inspiração I


O blog Os Caras da República orgulhosamente dá início à categoria "Inspiração"!
Serão estímulos visuais para os momentos masculinos de descontração. 

Mande indicações de fotos, gifs, vídeos (ou o que mais existir na internet que possa endurecer um membro) para o e-mail ocaradarepublica@hotmail.com, ou deixe pelos comentários do blog, e ajude a transformar a República num lugar mais agradável aos olhos!

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Trote

Trote é transição, iniciação; a partir deste instante os caras estão submetidos a uma nova vida - ou ao menos uma nova etapa dela.
Além do trote do vestibular, algumas repúblicas também o praticam em seus novos moradores.

É um dos primeiros momentos de fraternidade: na sujeira, não há moral que se sustente. Uma vez que todos os bixos são o mesmo lixo, a interação entre eles é genuína, sem preconceitos.


Todo o processo de humilhação serve para, como sugere seu significado literal, tornar humilde. É tempo de crescimento, e para isso é necessário que os caras se desfaçam de algumas concepções equivocadas, para que novas percepções tomem a frente do desenvolvimento das ideias.


E então tem o "pedágio": a clássica imagem dos caras pedindo dinheiro pelas ruas.
Há quem julgue errado o ato dos bixos esmolarem para os veteranos beberem, mas ao menos nos trotes em que eu participei, o dinheiro arrecadado foi convertido em celebrações para todo o curso (ou no mínimo calouros e segundanistas), com bebida, comida, música e integração.
E, vamos ser francos, que mal há brindar à aprovação no vestibular?

Quando bem aplicado, o trote serve como uma das maiores ferramentas de incorporação. Cabe aos veteranos a responsabilidade de encontrar a melhor maneira disso acontecer.
Afora o trote sujo, é de conhecimento os trotes solidários, como doação de alimentos e/ou roupas (às vezes em forma de competição entre equipes de bixos, com premiação), doação de sangue, limpeza de áreas poluídas e toda outra opção de ajudar a comunidade.
Funciona também o apadrinhamento, no qual cada veterano escolhe um calouro (por afinidade ou por sorteio, por exemplo) para auxiliá-lo durante o primeiro semestre/ano.
A recepção serve como primeiro contato; as boas-vindas de forma limpa e simpática. Ainda que o trote sujo seja praticado, ter uma boa recepção faz com que a visão dos primeiranistas diante do caminho a seguir seja positiva. Ainda mais quando alguns trotes vão além da brincadeira, se tornando crimes.


Disposição da parte dos bixos é importante, mas quando os veteranos ultrapassam os limites algumas medidas precisam ser tomadas, como é o caso de algumas universidades que criaram disque-denúncias para trotes violentos.
Informem-se e sejam criativos, para que todos possam desfrutar dessa experiência da melhor forma possível.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Tipos de Moradia

Começo de semestre letivo sempre reserva surpresas, mas para quem está saindo de casa pela primeira vez existe uma em especial: onde, como e com quem morar.



A primeira coisa que surge na cabeça de muitos são as Fraternidades de sistema grego, como as que cansamos de ver em filmes de besteirol hollywoodianos.
O fato é que as fraternidades são muito mais do que mostram essas películas; mas, se você for um playboy que pensa que universidade se resume a isso e tem grana pra bancar, vale a tentativa de viver o american way of life.
Enquanto isso, existem no Brasil pessoas interessadas nas reais finalidades dessas organizações, como Network, por exemplo. Mais informações em fratsbr.wordpress.com.

Por outro lado, aqui na nossa terra as Repúblicas são famosas e funcionais.
Há dois modelos:
- Repúblicas Federais: são propriedades de posse da Federação, mas são os alunos que vivem nelas que as administram, organizando desde as tarefas domiciliares à seleção de novos moradores. Talvez seja o que temos de mais parecido com as fraternidades. Pelo que sei, a única nesse modelo é a de Ouro Preto, e nesse post dá pra ter uma noção de como funciona: vidauniversitaria.com.br;
- Repúblicas Particulares: são em sua maioria estabelecimentos locados por um grupo de estudantes interessados em dividir os custos de aluguel, energia, Internet, alimentação e afins. Algumas mais tradicionais funcionam na base da seleção de novos moradores, enquanto que outras aceitam qualquer candidato disposto. Nem toda república se enxerga como tal, uma vez que a necessidade de moradia barata pode ser maior que o desejo de viver com amigos, como é o exemplo desse site, onde se encontram interessados em dividir quarto: easyquarto.com.br.

Tratando-se de necessidade, uma opção válida são os Pensionatos.
Basicamente, são famílias que abrem a porta de seus lares para receber estudantes. Diferente das repúblicas, em que os estudantes precisam adquirir móveis, eletrodomésticos e afins, nos pensionatos tudo isso já vem no pacote, às vezes com refeições e lavanderia. O problema, porém, é que o pacote vem muito recheado: as regras da casa não são suas e nunca serão; isso pode causar incômodo em algum momento da convivência.
Dentro do pacote também são esperados os contratos de locação, normalmente de seis meses, que podem ser renovados no final do período estipulado. Caso haja quebra de contrato, é cobrada uma multa.
Para quem está saindo de casa mas quer continuar na casa da mãe, não vai ter dificuldade em se adaptar a esse modo de vida; mas para quem quer independência, sugiro optar por pensionatos apenas em último caso, de preferência sem contrato (ou contrato de menos tempo), para se mandar assim que tiver oportunidades melhores.

Para esperar por tais oportunidades, servem também os Hotéis Pousadas.
No método da diária, o cara paga pelos dias que precisar, até encontrar o lugar perfeito.

Se a espera não for muita, fique de Favor!
Algumas repúblicas recebem estudantes que estão perdidos na cidade, até que o cara descubra onde fica o Norte. Outras almas caridosas você encontra no incrível esquema de "surf no sofá", em que pessoas oferecem um leito para viajantes pousarem por um tempo: couchsurfing.org.

E se você não tem onde cair morto, a oportunidade que te sobra são os Alojamentos Universitários.
Mas não basta dizer que é pobre, você precisa provar que é pobre. Para conseguir uma vaga nesse tipo de moradia - também chamada de Casa do Estudante - é necessário apresentação de documentos que comprovem sua situação social. Além de cama e teto, o estudante recebe outros auxílios, como alimentação.
Nessas circunstâncias, achar ruim dormir num quarto pequeno com duas beliches não é permitido. Cavalo dado não se olha, nem se cheira, nem se ouve...

Mas, se você tem condições de selecionar o espaço em que há de ceder à gravidade em ato de falecimento, vá morar Sozinho!
Seu lar, suas regras, sua vida. Se você tem muita grana e não quer ser incomodado, mais vale um gosto do que dinheiro no bolso.

Adaptação é preciso, mas se sentir em casa é vital.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Vivendo em República

Viver em república universitária apresenta diversas dificuldades; dentre as básicas, como a distância dos familiares, a adaptação à nova cidade e o ritmo da universidade, a maior de todas é morar com estranhos.

São caras que você nunca viu, cada qual com sua criação, suas manias, seus julgamentos. Barulhentos, desorganizados, folgados... Enfim, sempre há algo para incomodar.
Entretanto,  na maior parte dos casos, esses seres desordenados que chamamos "colegas de república" se tornam, no decorrer do tempo, família. Afinal, todos estamos aqui pela mesma razão, e, principalmente, todos passamos pelos mesmos apertos.

Mas isso na maior parte dos casos... Na menor parte dos casos, a vontade é gerar dano físico no colega.
É muito comum, quando se mora com outros caras, presenciar momentos de "marcação de território". Nessa fase da vida muitos caras parecem desenvolver uma necessidade em se mostrar melhores que os outros - ou apenas se mostrarem mais que os outros. Uma grande parcela de carência gira em torno desses tipos.


Aliás, a carência gira em torno de todos... Mas é a maneira que ela é suprida que difere o sujeito.
Aqueles que fazem de tudo para receber atenção se tornam os alvos de danos físicos imaginários; aqueles que oferecem atenção se tornam amigos / brothers / parças / seja lá qual a forma que você queira chamá-los.
E são esses amigos que ajudam a segurar muitos trancos durante a vida em repúblicas.

E, claro, a vida em república reserva muitas festas regadas a bebedeiras e putaria; e, claro, vamos falar sobre isso aqui na República. Mas, se um cara passa por esse período da vida sem fazer bons amigos, as histórias que ele fizer bêbado nessas festas não vão ter o mesmo valor.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Real Fraternidade

fra.ter.ni.da.de
sf (lat fraternitate) 1 Parentesco entre irmãos. 2 Solidariedade de irmãos. 3 União ou convivência como de irmãos. 4 Amor ao próximo. 5 Harmonia entre os homens. 6 Relações harmoniosas entre pessoas da mesma profissão, ocupação, classe etc. (MICHAELIS, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa)

Os Caras da República surge com o propósito de reunir caras que sentem a necessidade de comunhão entre si, caras que curtem trocar ideias com outros caras, sobre assuntos que muitas vezes não encontram com quem conversar; caras que estão entrando na vida adulta, compartilhando das mesmas necessidades, responsabilidades, dúvidas e ausências.

Neste espaço existirão relatos verídicos da convivência entre caras em repúblicas universitárias, assim como momentos no trabalho, na vizinhança, no clube, além de postagens sobre assuntos que nos interessam e nos são úteis.

Interaja comentando nas postagens e debatendo sobre elas no chat. Envie sugestões, dúvidas, histórias... Afinal, a República é feita por todos nós, para todos nós.

Sejam bem-vindos! Sintam-se em casa, pois ela é nossa!

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